retrato

Sandra-X é cantora, compositora, performer. Em 2022 completou 35 anos de carreira. Fez parte do Vésper Vocal, do Grupo A Barca, desde a sua criação, e conduziu por 10 anos (2003 a 2013) a banda Axial em parceria com Felipe Julian, aka Craca. Esse último trabalho lançou 3 álbuns, passou por várias turnês nacionais e internacionais, e participou de muitos festivais, dentre ele o Tim Festival e a Copa da Cultura em Berlim na Haus der Kulturen der Welt. Pelo Axial, Sandra ganhou o prêmio Catavento da Rádio Cultura pelo Conjunto da Obra. Em 2014 lançou sua carreira solo iniciando a assinatura “Sandra-X” e circulou Turbulência, performance audiovisual eletrônica e poética, que explora spoken word e bordas entre fala e canto. Nesse trabalho ela manipula e processa a própria voz sobre bases eletrônicas de sua composição. Em 2019 lançou p e r e g r i n a : uma performance audiovisual e lítero-musical, com projeções da artista Bianca Turner e com parceria nos eletrônicos do músico Craca.

Estreou Aquífera no mês de agosto de 2020, pela Galeria Olido. Trabalho criado durante a pandemia de covid-19, trata-se de uma performance musical e visual em parceria com a artista Bianca Turner, que criou as imagens. Realizou esse trabalho com transmissões ao vivo, também no Festival AVX_Lab e na BIM – Bienal da Imagem e Movimento da Argentina, e em 2022 fez apresentação presencial no Galpão Cru, acompanhada de baixo acústico, bateria e guitarra. Esse álbum foi gravado em julho de 2022 e finalizado em 2023. Dele, derivam outros trabalhos atuais como as LUNAÇÕES, 4 vídeos para cada fase da lua lançados em cada lunação de setembro de 2021. O álbum Aquífera foi lançado em junho de 2023, com shows de lançamento no SESC Campinas, SESC Vila Mariana e SESC Pinheiros.

Outras ações
Sandra compõe trilhas sonoras para dança nos últimos 20 anos. As mais recentes são sonorização e trilha da performance Fluxo em Preto e Branco, com a artista Letícia Sekito (ao vivo e em audiovisual), a trilha do espetáculo Poemas Atlânticos, da Cia Menos 1 Invisível, trilha para espetáculo da artista da dança Emilie Sugai e também trilha do filme O Monge e o Touro, da mesma artista.

Em 2020 lançou o álbum Jombô, com repertório de vissungos bantu, em parceria com Giovani Di Ganzá. Realizou as instalações sonoras Um Livro de Amor (exposições e galerias no Brasil e no Uruguai), Virundangas e Eu preciso dessas palavras Escrita (Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea), a performance audiovisual EXCUTA em parceria com Felipe Julian (aka Craca), encomendada pelo festival ON_OFF do Itaú Cultural de SP. Participou da gravação e edição de áudios para a instalação Galeria dos Sussurros do Núcleo Tríade, exposta no Centro Brasileiro Britânico. Em 2023 participa do projeto Corpos em Desaceleração do mesmo Núcleo Tríade, contemplado com a Lei de Fomento à Dança.

Há pelo menos 20 anos é professora de corpo, voz e canto, colaborando frequentemente com a formação de artistas. Participou das equipes de professores de diversas escolas de teatro, entre elas a Escola de Atores do TUCA e a SP Escola de Teatro, fez preparação vocal para montagens de diversos grupos de teatro como a Cia do Latão e a Cia Livre. Em agosto, setembro e outubro de 2023 orienta a parte vocal da residência O Poço da Mulher Falcão no Centro de Pesquisa Teatral do SESC Concolação.

Desde 2014 pratica e pesquisa intervenção e performance urbana com o Coletivo Teatro Dodecafônico. Participa desde 2016 do projeto Mulheres Possíveis, que atua junto a mulheres em situação de cárcere e egressas do sistema prisional.